Esta publicação nada mais é do que a tentativa de colocar no papel, pistas de ação para que o grupo atinja seus objetivos. Não se trata de uma burocratização, mas num guia rápido de referência para sabermos o que fazer, como fazer, como nos organizar e como desenvolver o grupo e consequentemente, ajudarnos uns aos outros, ao crescimento mútuo, para começarmos a transformar a sociedade em uma verdadeira Civilização do Amor.
Precisamos distinguir quem é o participante ativo do grupo, dos aventureiros para traçarmos melhor planejamento e estratégias de acolhida, pastoreio e arrebanhamento. Disto trata o artigo 01.
O jovem deve ter consciência de que quando veste a camisa de um grupo, está de acordo com aquilo que o grupo acredita. Um grupo nascido na Igreja deve prestar obediência a todos os ensinamentos da igreja-mãe. Quando um jovem escandaliza o irmão, o mesmo irmão primeiramente verá não o jovem, mas o grupo que ele frequenta e terá uma má impressão daquele grupo. Por isso o grupo precisa estar em vigília constante e zelar pelo nome que leva e pelos ensinamentos de sua igreja e primeiramente de Cristo. Uma pessoa que dá falso testemunho não é verdadeiramente seguidor de Jesus é no mínimo um aventureiro.
As reuniões diocesanas, setoriais e paroquiais referentes aos jovens, tem objetivos de alinhar o trabalho pastoral para o cumprimento do objetivo maior, que é a evangelização e capacitação como pessoa humana do jovem. Por isso tudo o que é discutido nas reuniões de estruturam, são discutidos na melhor intenção de ajudar os jovens a crescerem. É preciso então zelar pelo cumprimento de tudo o que é acordado nas reuniões de todos os níveis da Igreja. Seja Puebla, Selam de Aparecida até as Conferências Diocesanas e reuniões paroquiais. Estes últimos parágrafos tentaram explicitar a real intenção do artigo 2º da publicação.
É preciso definir papéis, distribuir funções, estabelecer acordos e registrar os assuntos acordados. Nos artigos 3 ao 11 tenta-se refletir estas coisas, para nortear a nova experiência que é zelar pelo grupo de jovens. Temos o primeiro esquema de distribuição de tarefas.
O artigo 12 tenta refletir algumas pistas de ação contidas no documento 85, são maneiras de congregar e confirmar os jovens na fé, além de promover o entretenimento e apontar possíveis trabalhos pastorais focados em alguns temas.
Por fim os artigos seguintes falam da sucessar do coordenador. Estes são de fatos os únicos que trazem em sí regras na tentativa de tornar o processo organizado e garantir que haja uma rotatividade na coordenação. Pois muitos grupos morrem porque os coordenadores por mil motivos precisam sair e não prepararam ninguém para ocupar seu lugar. Ou o grupo acostumou a seguir apenas aquele coordenador.
Conclui-se que com excessão dos artigos 13 ao 15, os demais não são regras ou normas, ou meios de se burocratizar o grupo. Mais pistas de organização e ação para o grupo sair do sonho e começar a se tornar realidade.
Leia a regulamentação de estrutura na íntegra:
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